“Eu
não nasci pra trabalho. Eu não nasci pra sofrer. Eu descobri que a vida é muito
mais que vencer” (Ed Mota)
Aposto
que muitos de vocês já ouviram, pelo menos, esta parte da música do Ed Mota. É
uma música bastante antiga, mas que se encaixa muito bem nos pensamentos de
grande parte das pessoas, sobretudo às segundas-feiras (hehe).
Eu
sempre brinquei com meus amigos utilizando esta música, porque, convenhamos, é
muito mais agradável curtir a vida prazerosamente do que se matar de trabalhar!
Tudo
isso é verdade, entretanto, a cultura ao ócio e à desídia, NÃO vem de Deus!! É
caros leitores, se você acha que Deus se agrada com a preguiça, está muito
enganado!! Quero trazer um texto que me adverte há muito tempo e inspirou-me a
escrever a reflexão de hoje:
“Observe
a formiga, preguiçoso, reflita nos caminhos dela e seja sábio!
Ela não
tem nem chefe, nem supervisor, nem governante, e ainda assim armazena as suas
provisões no verão e na época da colheita ajunta o seu alimento.
Até
quando você vai ficar deitado, preguiçoso? Quando se levantará de seu sono?
Tirando
uma soneca, cochilando um pouco, cruzando um pouco os braços para descansar, a
sua pobreza o surpreenderá como um assaltante, e a sua necessidade lhe
sobrevirá como um homem armado.”
(Provérbios
6: 6-11)
Viram?
Os ditados populares têm razão quando afirmam: “quer moleza? Senta no pudim!” ou “Deus
ajuda quem cedo madruga”(hahaha).
Não
há vitórias sem esforços. Devemos fazer a nossa parte e deixar Deus fazer a
dEle, pois, senão, seria muito mais fácil empurrar a nossa responsabilidade ao
Senhor e, na hipótese do fracasso, culpá-lo.
Sei
que muitas vezes é difícil, porém, devemos batalhar pelos nossos sonhos. Compreendo
que muitos (como eu) levantam dramaticamente cedo, mal tomam café, pegam o
transporte público inacreditavelmente lotado (triste isso rsrs), chegam
atrasados ao destino (escola, faculdade ou trabalho), vivem um atarefadíssimo
dia e conseguem dormir no máximo 5 a 6 horas por noite (isso quando consegue dormir kkk).
Àqueles
que trabalham, sabem que, mesmo diante de todas as adversidade para chegar ao
trabalho e lá permanecer (acordado), ainda devem aguentar as pressões de seus
superiores, que cobram um bom desempenho e obediência.
O
texto a seguir se refere às responsabilidades sociais dos cônjuges, dos pais e
filhos e, também dos escravos com os seus senhores (que pode ser entendido como
líderes e subordinados). Quanto aos últimos, Deus nos adverte assim:
“Escravos,
obedeçam em tudo a seus senhores terrenos, não somente para agradá-los quando
eles estão observando, mas com sinceridade de coração, pelo fato de temerem o
Senhor.
Tudo o
que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens,
sabendo que receberão do Senhor a recompensa da herança.”
(Colossenses 3: 22-23)
É
ai que o caldo engrossa: além de sermos implicitamente “obrigados” a trabalhar
(para poder conquistarmos o que queremos), temos ainda que submeter-nos aos
nossos supervisores/chefes, sejam eles bons ou maus!
A
ideia aqui não é ser tapete de ninguém. A ideia central é a de manter um bom
relacionamento com quem você trabalha, mantendo a motivação do seu trabalho em
Deus e como se fizesse qualquer tarefa para Ele.
Gente, para quem não sabe, até Jesus trabalhou! As pessoas O reconheciam como carpinteiro e filho de um
carpinteiro (Marcos 6:3), ou seja, se o próprio Cristo colocou a “mão no arado”,
quem somos nós para sermos ociosos?
Nós
encontramos, igualmente, o exemplo de Paulo, porque, quando recebia alguma
provisão dos irmãos, não recebia de só um grupo, para não sobrecarregá-los e a
fim de que “não fosse peso para ninguém” (2 Coríntios 11:9). Além disso, Paulo,
quando podia, trabalhava, vejamos:
“Depois
disso Paulo saiu de Atenas e foi para Corinto. Ali, encontrou um judeu chamado
Àquila, natural do Ponto, que havia chegado recentemente da Itália com
Priscila, sua mulher, pois Cláudio havia ordenado que todos os judeus saíssem
de Roma. Paulo foi vê-los e, uma vez que tinham a mesma profissão, ficou
morando e trabalhando com eles, pois eram fabricantes de tendas.”
(Atos 18:
1-3)
Com isso, termino
trazendo um trecho da carta de Paulo aos tessalonicenses:
“Esforcem-se para ter uma vida
tranquila, cuidar dos seus próprios negócios e trabalhar com as próprias mãos,
como nós os instruímos; a fim de que andem decentemente aos olhos dos que são de
fora e não dependam de ninguém”
(1 Tessalonicenses
4: 11)