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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

"EU NÃO NASCI PRA TRABALHO"


“Eu não nasci pra trabalho. Eu não nasci pra sofrer. Eu descobri que a vida é muito mais que vencer” (Ed Mota)

Aposto que muitos de vocês já ouviram, pelo menos, esta parte da música do Ed Mota. É uma música bastante antiga, mas que se encaixa muito bem nos pensamentos de grande parte das pessoas, sobretudo às segundas-feiras (hehe).

Eu sempre brinquei com meus amigos utilizando esta música, porque, convenhamos, é muito mais agradável curtir a vida prazerosamente do que  se matar de trabalhar!

Tudo isso é verdade, entretanto, a cultura ao ócio e à desídia, NÃO vem de Deus!! É caros leitores, se você acha que Deus se agrada com a preguiça, está muito enganado!! Quero trazer um texto que me adverte há muito tempo e inspirou-me a escrever a reflexão de hoje:

“Observe a formiga, preguiçoso, reflita nos caminhos dela e seja sábio!
Ela não tem nem chefe, nem supervisor, nem governante, e ainda assim armazena as suas provisões no verão e na época da colheita ajunta o seu alimento.
Até quando você vai ficar deitado, preguiçoso? Quando se levantará de seu sono?
Tirando uma soneca, cochilando um pouco, cruzando um pouco os braços para descansar, a sua pobreza o surpreenderá como um assaltante, e a sua necessidade lhe sobrevirá como um homem armado.”
(Provérbios 6: 6-11)

Viram? Os ditados populares têm razão quando afirmam: “quer moleza? Senta no pudim!” ou “Deus ajuda quem cedo madruga”(hahaha).

Não há vitórias sem esforços. Devemos fazer a nossa parte e deixar Deus fazer a dEle, pois, senão, seria muito mais fácil empurrar a nossa responsabilidade ao Senhor e, na hipótese do fracasso, culpá-lo.

Sei que muitas vezes é difícil, porém, devemos batalhar pelos nossos sonhos. Compreendo que muitos (como eu) levantam dramaticamente cedo, mal tomam café, pegam o transporte público inacreditavelmente lotado (triste isso rsrs), chegam atrasados ao destino (escola, faculdade ou trabalho), vivem um atarefadíssimo dia e conseguem dormir no máximo 5 a 6 horas por noite (isso quando consegue dormir kkk).

Àqueles que trabalham, sabem que, mesmo diante de todas as adversidade para chegar ao trabalho e lá permanecer (acordado), ainda devem aguentar as pressões de seus superiores, que cobram um bom desempenho e obediência.

O texto a seguir se refere às responsabilidades sociais dos cônjuges, dos pais e filhos e, também dos escravos com os seus senhores (que pode ser entendido como líderes e subordinados). Quanto aos últimos, Deus nos adverte assim:

“Escravos, obedeçam em tudo a seus senhores terrenos, não somente para agradá-los quando eles estão observando, mas com sinceridade de coração, pelo fato de temerem o Senhor.
Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens, sabendo que receberão do Senhor a recompensa da herança.”
(Colossenses  3: 22-23)

É ai que o caldo engrossa: além de sermos implicitamente “obrigados” a trabalhar (para poder conquistarmos o que queremos), temos ainda que submeter-nos aos nossos supervisores/chefes, sejam eles bons ou maus!

A ideia aqui não é ser tapete de ninguém. A ideia central é a de manter um bom relacionamento com quem você trabalha, mantendo a motivação do seu trabalho em Deus e como se fizesse qualquer tarefa para Ele.

Gente, para quem não sabe, até Jesus trabalhou! As pessoas O reconheciam como carpinteiro e filho de um carpinteiro (Marcos 6:3), ou seja, se o próprio Cristo colocou a “mão no arado”, quem somos nós para sermos ociosos?

Nós encontramos, igualmente, o exemplo de Paulo, porque, quando recebia alguma provisão dos irmãos, não recebia de só um grupo, para não sobrecarregá-los e a fim de que “não fosse peso para ninguém” (2 Coríntios 11:9). Além disso, Paulo, quando podia, trabalhava, vejamos:

“Depois disso Paulo saiu de Atenas e foi para Corinto. Ali, encontrou um judeu chamado Àquila, natural do Ponto, que havia chegado recentemente da Itália com Priscila, sua mulher, pois Cláudio havia ordenado que todos os judeus saíssem de Roma. Paulo foi vê-los e, uma vez que tinham a mesma profissão, ficou morando e trabalhando com eles, pois eram fabricantes de tendas.”
(Atos 18: 1-3)

Com isso, termino trazendo um trecho da carta de Paulo aos tessalonicenses:


“Esforcem-se para ter uma vida tranquila, cuidar dos seus próprios negócios e trabalhar com as próprias mãos, como nós os instruímos; a fim de que andem decentemente aos olhos dos que são de fora e não dependam de ninguém”
(1 Tessalonicenses 4: 11)







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