Em um velho vilarejo moravam três
porquinhos (irmãos) chamados: “Plano”, “Meta” e “Objetivo”, mas eles eram
constantemente atacados por um lobo mau, chamado “Vida”. Cansados de tanto medo
e sofrimento, cada um resolveu construir uma casa para se refugiar do lobo mau
(“Vida”).
Sendo
assim, o “Plano” pegou o que tinha para iniciar a construção de sua casa: bons
montes de “palhas” de medidas, tarefas e programas, achando que seriam
suficientes para lograr êxito em sua casa.
Ao
mesmo tempo, o porquinho chamado “Meta”, sabendo da fragilidade da casa de “Plano”,
resolveu construir uma casa com “madeiras” de alvos, direções e passos
intermediários, tenho a ilusão de que somente isso seria necessário para
alicerçar a sua casa.
Sempre
diligente, “Objetivo” observou a construção dos demais e decidiu utilizar
alicerces e materiais mais resistentes do que os utilizados por seus irmãos,
assim, construiu a sua casa com “tijolos” de finalidade, tendo quase certeza de
que só então o lobo (“Vida”) não o atormentaria.
O
lobo mau, chamado “Vida”, chegou e começou a chamar o “Plano” em frente à casa
de palha. Ele chamou, chamou e o porquinho apareceu dizendo que não abriria a
porta. “Vida” muito insistente e cruel, soprou e conseguiu derrubar a casa,
destruindo toda a construção de “palha” de programas e medidas do pequeno
porquinho. Imediatamente, o “Plano” correu para a casa de seu irmão “Meta”,
para de refugiar.
Insatisfeito,
“Vida” foi à casa do porquinho “Meta”, com a intenção de também destruir outra
residência. Portanto, chamou, chamou e “Meta” apareceu juntamente de seu irmão “Objetivo”,
dizendo que não abriria. O lobo mau, furioso, soprou, mas a casa apenas
balançou. Ele soprou de novo e com mais força e finalmente conseguiu derrubá-la,
destruindo as “madeiras” de alvos, direções e passos intermediários.
Atemorizados, “Objetivo” e “Meta” saíram correndo em direção à casa de “Objetivo”,
para encontrarem abrigo.
Assim
que soube da façanha dos dois irmãos, “Vida” (lobo) dirigiu-se à casa de “Objetivo”,
almejando destruí-la igualmente. Da mesma forma, o lobo chamou, chamou e
chamou, até que os três porquinhos apareceram e “Objetivo” disse que não
abriria a porta. “Vida”, imponente e ainda mais cruel,
soprou....soprou....soprou...e soprou, mas não conseguiu derrubar aquele lar,
porque ele foi construído com tijolos de finalidade e esta estava bem
alicerçada.
Bem, esta alegoria serviu para
refletirmos sobre os nossos planos, metas e objetivos e de como a vida pode
destruí-los se eles não estiverem bem alicerçados. Encare
os dois primeiros como advindos do ser humano, que tenta traçá-los sozinho, mas
acaba se decepcionando. Vemos isso no livro de João 15: 5-7, quando Jesus fala
da parábola da videira:
“Eu sou a videira;
vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dará muito
fruto; POIS SEM MIM VOCÊS NÃO PODEM FAZER COISA ALGUMA. Se alguém não
permanecer em mim, será como o ramo que é jogado fora e seca. Tais ramos são
apanhados, lançados ao fogo e queimados. Se vocês permanecerem em mim, e as
minhas palavras permanecerem em vocês, pedirão o que quiserem, e lhes será concedido”.
No livro de provérbios encontramos algo
interessante sobre a prevalência dos planos e metas de Deus sobre os nossos
quando diz que “ao homem pertencem os planos do coração, mas do Senhor vem a resposta
da língua”. Semelhantemente, Jeremias aduz em seu livro, no capítulo 29
e versículo 11 o seguinte: “Pois eu bem sei os planos que estou
projetando para vós, diz o Senhor; planos de paz, e não de mal, para vos dar um
futuro e uma esperança”.
Por último, vimos que apenas a casa do
porquinho “Objetivo” não foi destruída, isso aconteceu porque ela foi
alicerçada e construída com tijolo de finalidade. O cristão deve ser assim,
pois os sopros da “vida” podem até destruir os seus projetos e metas, mas se
seus objetivos estiverem firmados em Deus, nada o abalará!
O nosso objetivo (finalidade) deve ser o
de fazer de tudo aqui na terra para um dia termos o descanso eterno (finalidade),
quando “não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor”
(Apocalipse 21:4).
Ademais, nós somos a casa (morada) de
Deus e não seremos derrubados se estivermos alicerçados na fé e na comunhão com
Deus! Ou “acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que
habita em vocês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês não são de si mesmos?”
(1Cotintios 6:19).
Termino com a parábola do prudente e o
insensato, descrita no livro de Mateus 7: 24-27:
“Portanto, quem ouve
estas minhas palavras e as pratica é como um homem prudente e as pratica é como
um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva,
transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, E ELA NÃO
CAIU, PORQUE TINHA ALICERCES NA ROCHA. Mas quem ouve estas minhas palavras e
não as pratica é como um insensato que construiu a sua casa sobre a areia. Caiu
a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa,
e ela caiu. E foi grande a sua queda”.
Casa
Palavrantiga
Deus preferiu
essa carne
Não quis os templos que eu posso construir
Com minhas mãos
Não quis os templos que eu posso construir
Com minhas mãos
Me fez casa
Eu sou morada
Lugar de Deus
Que não está lá fora
Mas sim mora dentro de mim
Eu sou morada
Lugar de Deus
Que não está lá fora
Mas sim mora dentro de mim
Abri a porta
e Ele entrou em casa.
Estou em obras.
Essa morada um dia será perfeição!
Estou em obras.
Essa morada um dia será perfeição!
Deus preferiu
essa carne
Não quis os templos que eu posso construir
Com minhas mãos, não!
Não quis os templos que eu posso construir
Com minhas mãos, não!
Me fez casa
Eu sou morada
Lugar de Deus
Que não está lá fora
Mas sim mora dentro de mim
Eu sou morada
Lugar de Deus
Que não está lá fora
Mas sim mora dentro de mim
A minha
janela são estes olhos que brilham
Uma coisa ela mostra
Quem a ilumina é o meu Amado
Mudando as coisas de lugar
Dentro de mim, dentro de mim
Uma coisa ela mostra
Quem a ilumina é o meu Amado
Mudando as coisas de lugar
Dentro de mim, dentro de mim
Refrão:
Eu sou casa
lugar de Deus
Ele habita em mim
lugar de Deus
Ele habita em mim
Lá fora é
frio
Lá fora é medo
É alto de monte
Deserto, vazio
Lá fora é medo
É alto de monte
Deserto, vazio
Morando em
mim, Tu me aqueces
Me ensina a ser livre
Santo Espírito me enche de alegria
Me ensina a ser livre
Santo Espírito me enche de alegria
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