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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

PEQUENAS IGREJAS & GRANDES NEGÓCIOS


        Com certeza você ficou curioso (a) com o título desta mensagem. Convenhamos, quem nunca ouviu esta expressão? Existem até camisetas com estes dizeres!
         Infelizmente, o uso desta expressão não é tão honroso quanto gostaríamos que fosse, porque é uma sátira a um programa de televisão com o nome “Pequenas Empresas & Grandes Negócios”, igualando, assim, as igrejas com empreendimentos empresariais.
         De fato, já escutamos inúmeros relatos de líderes religiosos que desviaram o dinheiro arrecadado dos fiéis para seu próprio uso e benefício próprio ou de sua família. Talvez se tempos atrás eu escrevesse algo sobre esta situação, eu provavelmente teria milhares de argumentos, históricas e críticas a fazer sobre o assunto, entretanto, quero dar novo significado a esta expressão.
         Quando Deus começou a me dar ideias para escrever sobre este tema, logo me veio à mente a transformação que o Corpo de Cristo (a igreja) aqui na terra  pode trazer a um ser humano.
         Muitos não vão concordar com o que eu vou dizer, porém, frequentar a igreja é muito importante, não por religiosidade, mas por todos os benefícios que ela pode acarretar a cada um de nós.
         Se observarmos as pequenas, médias e grandes empresas, veremos que todas têm um objetivo comum: o lucro, que nada mais é do que o resultado positivo das receitas após terem sido subtraídos os custos e despesas. Todavia, para que isso aconteça, deverá ocorrer o que chamamos de “negócio”, ou seja, uma relação jurídica caracterizada por concessões unilaterais ou mútuas, majoritariamente disciplinadas pela via contratual.
         Da mesma forma que acontece com as empresas, acontece com a igreja (que somos nós), pois tudo o que fazemos é um investimento no Reino de Deus. Frequentar uma igreja é um dos mais importantes.
         Frequentando uma igreja você pode sim ser curado ou ser abençoado , mas esse não é o melhor “negócio”. A doença poderá desaparecer mediante um ótimo tratamento ou Deus poderá te curar em casa mesmo; a benção poderá chegar em qualquer lugar que você estiver. A igreja serve para estreitarmos o nosso relacionamento com Deus através do próximo.
         Anteriormente nunca diria isso, pelo contrário, falaria que as pessoas se fingem de santas, mas não são; diria que só existe uma falsa comunhão; ou, ainda, que é melhor ficar em casa. Hoje eu entendo o que Davi sentiu quando disse (Salmos 84: 1- 3 e 10):

“Quão amáveis são os Teus tabernáculos, ó Senhor dos Exércitos!
A minha alma suspira! Sim, desfalece pelos átrios do Senhor; o meu coração e a minha carne clamam pelo Deus vivo.
Até o pardal encontrou casa, e a andorinha, ninho para si, onde crie os seus filhotes, junto aos teus altares, ó Senhor dos exércitos, Rei meu e Deus meu.

(...)

Porque vale mais um dia nos teus átrios do que, em outra parte, mil. Preferiria estar à porta da casa do meu Deus, a habitar nas tendas da perversidade”.

         Ir à casa de Deus (igreja) é importante, contudo, como disse, nós somos a igreja, portanto, somos partes integrantes de um todo que forma a “noiva do Senhor”. O apóstolo Paulo já dizia: “ou não sabeis vós que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que habita em vós, o qual possuís da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?”.
         Nós somos um corpo, por isso, cada um desempenha uma função. Como conseguiríamos nos equilibrar corretamente sem um “dedinho do pé”? Ou como faríamos sem as nossas unhas, tendo em vista que elas auxiliam o corpo na proteção dos dedos e até mesmo o ajuda sensorialmente?
         A unidade é importante nos momentos difíceis, assim como nos ensina Salomão em Eclesiastes 4: 9-12:

“Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho.
Pois se caírem, um levantará seu companheiro; mas ai do que estiver só, pois caindo, não haverá outro que o levante.
Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará?
E, se alguém prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa”.

         Embora tudo o que foi dito seja de suma importância, o benefício ou “negócio” mais relevante que a igreja acarreta é o do livro de Provérbios 27:17: “Assim como o ferro afia outro ferro,o homem afia o seu companheiro”. É na igreja que os valores são confrontados, que o caráter é moldado e que o evangelho é “testado” na prática.
         Querido (a), me entenda: o “lucro” desse “negócio” chamado “igreja” fará com que você se pareça mais com o Mestre, cumprindo aquilo que Ele disse (João 15: 9-10):

“Como o Pai me amou, assim também vos amei; permanecei no meu amor.
Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e permaneço no seu amor”.

         Talvez você ache que a igreja não te traz benefícios ou proporcione “negócios” vantajosos (assim como eu já pensei), pois tanta coisa te decepcionou nesta caminhada e te fez parar de acreditar na comunhão com o Corpo de Cristo. Ou quem sabe você tem tudo o que alguém possa sonhar em ter e, por isso, prefere não se envolver com os problemas dos outros, deixando de lado o mandamento de amar ao próximo.
         Independentemente de tudo o que aconteceu, acontece ou acontecerá, tenha em mente os ensinamentos do apóstolo Paulo (Filipenses 3: 12-16):

“Não que já tenha alcançado, ou que já seja perfeito; mas vou prosseguindo, para ver se poderei alcançar aquilo para o que fui também alcançado por Cristo Jesus.
Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, ESQUECENDO-ME DAS COISAS QUE ATRÁS FICAM, E AVANÇANDO PARA AS COISAS QUE ESTÃO ADIANTE, PROSSIGO PARA O ALVO pelo prêmio da vocação celestial de Deus em Cristo Jesus.
Pelo o que todos quantos somos perfeitos tenhamos este sentimento; e, se sentis alguma coisa de modo diverso, Deus também vo-lo revelará.
MAS, NAQUELA MEDIDA DE PERFEIÇÃO A QUE JÁ CHEGAMOS, NELA PROSSIGAMOS.

         O melhor negócio é ser transformado por Deus, em Deus e para Deus!

         Finalizo com o hino congregacional conhecidíssimo chamado “Sempre Juntos” da Banda Gerd, confiram:


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