Com certeza você ficou curioso (a) com o título desta mensagem. Convenhamos,
quem nunca ouviu esta expressão? Existem até camisetas com estes dizeres!
Infelizmente, o uso
desta expressão não é tão honroso quanto gostaríamos que fosse, porque é uma
sátira a um programa de televisão com o nome “Pequenas Empresas & Grandes Negócios”, igualando, assim, as igrejas com empreendimentos empresariais.
De fato, já escutamos
inúmeros relatos de líderes religiosos que desviaram o dinheiro arrecadado dos
fiéis para seu próprio uso e benefício próprio ou de sua família. Talvez se tempos
atrás eu escrevesse algo sobre esta situação, eu provavelmente teria milhares
de argumentos, históricas e críticas a fazer sobre o assunto, entretanto, quero
dar novo significado a esta expressão.
Quando Deus começou
a me dar ideias para escrever sobre este tema, logo me veio à mente a transformação
que o Corpo de Cristo (a igreja) aqui na terra pode trazer a um ser humano.
Muitos não vão
concordar com o que eu vou dizer, porém, frequentar a igreja é muito
importante, não por religiosidade, mas por todos os benefícios que ela pode acarretar a cada um de nós.
Se observarmos as
pequenas, médias e grandes empresas, veremos que todas têm um objetivo comum: o
lucro, que nada mais é do que o resultado positivo das receitas após terem sido
subtraídos os custos e despesas. Todavia, para que isso aconteça, deverá
ocorrer o que chamamos de “negócio”, ou seja, uma relação jurídica
caracterizada por concessões unilaterais ou mútuas, majoritariamente
disciplinadas pela via contratual.
Da mesma forma que
acontece com as empresas, acontece com a igreja (que somos nós), pois tudo o
que fazemos é um investimento no Reino de Deus. Frequentar uma igreja é um dos
mais importantes.
Frequentando uma
igreja você pode sim ser curado ou ser abençoado , mas esse não é o melhor “negócio”.
A doença poderá desaparecer mediante um ótimo tratamento ou Deus poderá te
curar em casa mesmo; a benção poderá chegar em qualquer lugar que você estiver.
A igreja serve para estreitarmos o nosso relacionamento com Deus através do
próximo.
Anteriormente nunca
diria isso, pelo contrário, falaria que as pessoas se fingem de santas, mas não
são; diria que só existe uma falsa comunhão; ou, ainda, que é melhor ficar em
casa. Hoje eu entendo o que Davi sentiu quando disse (Salmos 84: 1- 3 e 10):
“Quão amáveis são os Teus tabernáculos, ó
Senhor dos Exércitos!
A minha alma suspira! Sim, desfalece pelos
átrios do Senhor; o meu coração e a minha carne clamam pelo Deus vivo.
Até o pardal encontrou casa, e a andorinha,
ninho para si, onde crie os seus filhotes, junto aos teus altares, ó Senhor dos
exércitos, Rei meu e Deus meu.
(...)
Porque vale mais um dia nos teus átrios do que,
em outra parte, mil. Preferiria estar à porta da casa do meu Deus, a habitar
nas tendas da perversidade”.
Ir à casa de Deus
(igreja) é importante, contudo, como disse, nós somos a igreja, portanto, somos
partes integrantes de um todo que forma a “noiva do Senhor”. O apóstolo Paulo
já dizia: “ou não sabeis vós que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que
habita em vós, o qual possuís da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?”.
Nós somos um corpo,
por isso, cada um desempenha uma função. Como conseguiríamos nos equilibrar
corretamente sem um “dedinho do pé”? Ou como faríamos sem as nossas unhas,
tendo em vista que elas auxiliam o corpo na proteção dos dedos e até mesmo o
ajuda sensorialmente?
A unidade é
importante nos momentos difíceis, assim como nos ensina Salomão em Eclesiastes
4: 9-12:
“Melhor é serem dois do que um, porque têm
melhor paga do seu trabalho.
Pois se caírem, um levantará seu companheiro;
mas ai do que estiver só, pois caindo, não haverá outro que o levante.
Também, se dois dormirem juntos, eles se
aquentarão; mas um só como se aquentará?
E, se alguém prevalecer contra um, os dois lhe
resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa”.
Embora tudo o que
foi dito seja de suma importância, o benefício ou “negócio” mais relevante que
a igreja acarreta é o do livro de Provérbios 27:17: “Assim como o ferro afia outro
ferro,o homem afia o seu companheiro”. É na igreja que os valores
são confrontados, que o caráter é moldado e que o evangelho é “testado” na
prática.
Querido (a), me
entenda: o “lucro” desse “negócio” chamado “igreja” fará com que você se pareça
mais com o Mestre, cumprindo aquilo que Ele disse (João 15: 9-10):
“Como o Pai me amou, assim também vos amei;
permanecei no meu amor.
Se guardardes os meus mandamentos,
permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos
de meu Pai e permaneço no seu amor”.
Talvez você ache que
a igreja não te traz benefícios ou proporcione “negócios” vantajosos (assim
como eu já pensei), pois tanta coisa te decepcionou nesta caminhada e te fez
parar de acreditar na comunhão com o Corpo de Cristo. Ou quem sabe você tem
tudo o que alguém possa sonhar em ter e, por isso, prefere não se envolver com os
problemas dos outros, deixando de lado o mandamento de amar ao próximo.
Independentemente de
tudo o que aconteceu, acontece ou acontecerá, tenha em mente os ensinamentos do
apóstolo Paulo (Filipenses 3: 12-16):
“Não que já tenha alcançado, ou que
já seja perfeito; mas vou prosseguindo, para ver se poderei alcançar aquilo
para o que fui também alcançado por Cristo Jesus.
Irmãos, quanto a mim, não julgo que
o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, ESQUECENDO-ME DAS COISAS QUE
ATRÁS FICAM, E AVANÇANDO PARA AS COISAS QUE ESTÃO ADIANTE, PROSSIGO PARA O ALVO
pelo prêmio da vocação celestial de Deus em Cristo Jesus.
Pelo o que todos quantos somos perfeitos
tenhamos este sentimento; e, se sentis alguma coisa de modo diverso, Deus também
vo-lo revelará.
MAS, NAQUELA MEDIDA DE PERFEIÇÃO A QUE JÁ
CHEGAMOS, NELA PROSSIGAMOS.
O melhor negócio é
ser transformado por Deus, em Deus e para Deus!
Finalizo com o hino
congregacional conhecidíssimo chamado “Sempre Juntos” da Banda Gerd, confiram:
Nenhum comentário:
Postar um comentário