Hoje eu escrevo
somente pela graça de Deus (não que nos outros dias não foi assim), porque
todas as minhas forças físicas se foram em decorrência da correria dos últimos
dias, mas o Senhor sempre nos ajuda.
Bem, nos últimos
tempos tenho conversado com algumas pessoas e elas têm compartilhado seus
problemas, dificuldades e suas quedas. Portanto, sempre ouvia falar sobre essas
coisas, sobretudo quanto às quedas. Eu aconselhava a pessoa a pedir perdão a Deus,
pois ele é misericordioso e bondoso.
Não obstante, na
última vez em que me contaram algo e eu comecei a falar que iria dar tudo certo
com o Senhor e que Ele traria seu perdão, imediatamente veio à minha mente
somente o trecho da música “Não fale” do CD dos “Arrais” que diz: “que mais há hoje é graça, sem
juízo...”. Aquilo definitivamente me perturbou, porque achei que fosse
algo da minha mente ou simplesmente o meu “eu” julgando a pessoa, mas não era!
A atual geração tem
ouvido falar muito sobre a graça, misericórdia e amor do Senhor, porém, ninguém
fala sobre o “juízo” de Deus. Confesso que relutei até o último segundo para
escrever sobre isso, pois não me acho digna de dizer algo sobre “pisar na graça”
ou “abusar” da graça do Senhor, haja vista que eu já fiz inúmeras e incontáveis
vezes isso.
Pensando na graça e
no juízo, logo me veio o entendimento de que fazemos as coisas para o Pai com “boas
intenções”, no entanto, o Reino dos Céus não é feito somente de pessoas bem
intencionadas, pois, como já dizia o ditado: “de boa intenção o inferno está
cheio”.
Esta é a questão: “pisamos”
na graça (favor imerecido dado a nós) de Deus porque agimos com o fundamento da
boa intenção, ou seja, alegamos que estamos fazendo algo para Cristo e tudo
mais, contudo, ao final enxergamos que nosso coração ainda não está Nele.
Nesse sentido, o
Senhor me fez lembrar da passagem da trajetória feita por Davi para levar a
Arca da Aliança (símbolo da presença de Deus na terra naquela época) da casa de
Abinadabe, após inúmeros acontecimentos que impediram que a “presença de
Deus” estivesse com o povo de Israel.
É importante
colacionar dois textos que retratam, respectivamente, o acontecido: 1
Crônicas 13 e 2 Samuel 6:1-11, senão vejamos:
E Davi tomou conselho com os capitães dos milhares, e das centenas, e
com todos os líderes.
E disse Davi a toda a congregação de Israel: Se bem vos parece, e se isto vem do Senhor nosso Deus, enviemos depressa mensageiros a todos os nossos outros irmãos em todas as terras de Israel, e aos sacerdotes, e aos levitas nas suas cidades e nos seus arrabaldes, para que se reúnam conosco;
E tornemos a trazer para nós a arca do nosso Deus; porque não a buscamos nos dias de Saul.
Então disse toda a congregação que se fizesse assim; porque este negócio pareceu reto aos olhos de todo o povo.
Convocou, pois, Davi a todo o Israel desde Sior do Egito até chegar a Hamate; para trazer a arca de Deus de Quiriate-Jearim.
E então Davi com todo o Israel subiu a Baalá de Quiriate-Jearim, que está em Judá, para fazer subir dali a arca de Deus, o Senhor que habita entre os querubins, sobre a qual é invocado o seu nome.
E levaram a arca de Deus, da casa de Abinadabe, sobre um carro novo; e Uzá e Aiô guiavam o carro.
E Davi e todo o Israel, alegraram-se perante Deus com todas as suas forças; com cânticos, e com harpas, e com saltérios, e com tamborins, e com címbalos, e com trombetas.
E, chegando à eira de Quidom, estendeu Uzá a sua mão, para segurar a arca, porque os bois tropeçavam.
Então se acendeu a ira do Senhor contra Uzá, e o feriu, por ter estendido a sua mão à arca; e morreu ali perante Deus.
E Davi se encheu de tristeza porque o Senhor havia aberto brecha em Uzá; pelo que chamou aquele lugar Perez-Uzá, até ao dia de hoje.
E aquele dia temeu Davi a Deus, dizendo: Como trarei a mim a arca de Deus?
Por isso Davi não trouxe a arca a si, à cidade de Davi; porém a fez levar à casa de Obede-Edom, o giteu.
Assim ficou a arca de Deus com a família de Obede-Edom, três meses em sua casa; e o Senhor abençoou a casa de Obede-Edom, e tudo quanto tinha.
(1 Crônicas 13:1-14)
E disse Davi a toda a congregação de Israel: Se bem vos parece, e se isto vem do Senhor nosso Deus, enviemos depressa mensageiros a todos os nossos outros irmãos em todas as terras de Israel, e aos sacerdotes, e aos levitas nas suas cidades e nos seus arrabaldes, para que se reúnam conosco;
E tornemos a trazer para nós a arca do nosso Deus; porque não a buscamos nos dias de Saul.
Então disse toda a congregação que se fizesse assim; porque este negócio pareceu reto aos olhos de todo o povo.
Convocou, pois, Davi a todo o Israel desde Sior do Egito até chegar a Hamate; para trazer a arca de Deus de Quiriate-Jearim.
E então Davi com todo o Israel subiu a Baalá de Quiriate-Jearim, que está em Judá, para fazer subir dali a arca de Deus, o Senhor que habita entre os querubins, sobre a qual é invocado o seu nome.
E levaram a arca de Deus, da casa de Abinadabe, sobre um carro novo; e Uzá e Aiô guiavam o carro.
E Davi e todo o Israel, alegraram-se perante Deus com todas as suas forças; com cânticos, e com harpas, e com saltérios, e com tamborins, e com címbalos, e com trombetas.
E, chegando à eira de Quidom, estendeu Uzá a sua mão, para segurar a arca, porque os bois tropeçavam.
Então se acendeu a ira do Senhor contra Uzá, e o feriu, por ter estendido a sua mão à arca; e morreu ali perante Deus.
E Davi se encheu de tristeza porque o Senhor havia aberto brecha em Uzá; pelo que chamou aquele lugar Perez-Uzá, até ao dia de hoje.
E aquele dia temeu Davi a Deus, dizendo: Como trarei a mim a arca de Deus?
Por isso Davi não trouxe a arca a si, à cidade de Davi; porém a fez levar à casa de Obede-Edom, o giteu.
Assim ficou a arca de Deus com a família de Obede-Edom, três meses em sua casa; e o Senhor abençoou a casa de Obede-Edom, e tudo quanto tinha.
(1 Crônicas 13:1-14)
E tornou Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel, em número de
trinta mil.
E levantou-se Davi, e partiu, com todo o povo que tinha consigo, para Baalim de Judá, para levarem dali para cima a arca de Deus, sobre a qual se invoca o nome, o nome do Senhor dos Exércitos, que se assenta entre os querubins.
E puseram a arca de Deus em um carro novo, e a levaram da casa de Abinadabe, que está em Gibeá; e Uzá e Aiô, filhos de Abinadabe, guiavam o carro novo.
E levando-o da casa de Abinadabe, que está em Gibeá, com a arca de Deus, Aiô ia adiante da arca.
E Davi, e toda a casa de Israel, festejavam perante o Senhor, com toda a sorte de instrumentos de pau de faia, como também com harpas, e com saltérios, e com tamboris, e com pandeiros, e com címbalos.
E, chegando à eira de Nacom, estendeu Uzá a mão à arca de Deus, e pegou nela; porque os bois a deixavam pender.
Então a ira do Senhor se acendeu contra Uzá, e Deus o feriu ali por esta imprudência; e morreu ali junto à arca de Deus.
E Davi se contristou, porque o Senhor abrira rotura em Uzá; e chamou àquele lugar Perez-Uzá, até ao dia de hoje.
E temeu Davi ao Senhor naquele dia; e disse: Como virá a mim a arca do Senhor?
E não quis Davi retirar para junto de si a arca do Senhor, à cidade de Davi; mas Davi a fez levar à casa de Obede-Edom, o giteu.
E ficou a arca do Senhor em casa de Obede-Edom, o giteu, três meses; e abençoou o Senhor a Obede-Edom, e a toda a sua casa.
(2 Samuel 6:1-11)
E levantou-se Davi, e partiu, com todo o povo que tinha consigo, para Baalim de Judá, para levarem dali para cima a arca de Deus, sobre a qual se invoca o nome, o nome do Senhor dos Exércitos, que se assenta entre os querubins.
E puseram a arca de Deus em um carro novo, e a levaram da casa de Abinadabe, que está em Gibeá; e Uzá e Aiô, filhos de Abinadabe, guiavam o carro novo.
E levando-o da casa de Abinadabe, que está em Gibeá, com a arca de Deus, Aiô ia adiante da arca.
E Davi, e toda a casa de Israel, festejavam perante o Senhor, com toda a sorte de instrumentos de pau de faia, como também com harpas, e com saltérios, e com tamboris, e com pandeiros, e com címbalos.
E, chegando à eira de Nacom, estendeu Uzá a mão à arca de Deus, e pegou nela; porque os bois a deixavam pender.
Então a ira do Senhor se acendeu contra Uzá, e Deus o feriu ali por esta imprudência; e morreu ali junto à arca de Deus.
E Davi se contristou, porque o Senhor abrira rotura em Uzá; e chamou àquele lugar Perez-Uzá, até ao dia de hoje.
E temeu Davi ao Senhor naquele dia; e disse: Como virá a mim a arca do Senhor?
E não quis Davi retirar para junto de si a arca do Senhor, à cidade de Davi; mas Davi a fez levar à casa de Obede-Edom, o giteu.
E ficou a arca do Senhor em casa de Obede-Edom, o giteu, três meses; e abençoou o Senhor a Obede-Edom, e a toda a sua casa.
(2 Samuel 6:1-11)
Esta passagem SEMPRE me deixou
intrigada desde a primeira vez que li o respectivo texto (em meados de 2007),
pois Uzá estava auxiliando Davi na locomoção da Arca da Aliança, símbolo da presença
do Deus vivo e, mesmo tentando evitar que a arca caísse no chão, acabou
morrendo.
Depois de tantas vezes lendo o texto e
refletindo, o Pai me mostrou que MUITAS vezes somos os “Uzás” dos dias de hoje,
pois achamos que, porque temos boas intenções para com o Reino de Deus, podemos
tocar naquilo que é santo, sem precisar de renúncias da nossa parte. Quantas vezes
eu já fiz isso? Eu disse para Deus: “como vou falar sobre 'tocar em algo santo',
sendo uma pessoa indigna?" Como disse, eu mesma já fiz isso reiteradas vezes!!!
Por incontáveis vezes nós somos Adão e
Eva fugindo de Deus por causa de nossos pecados, evitando ter que “encarar Deus
de frente”. Acho fantástica a passagem do livro de Gênesis 3: 8-9 que relata
momentos posteriores à queda do homem:
“Ouvindo o homem e sua mulher os passos do Senhor Deus que
andava pelo jardim quando soprava a brisa do dia, esconderam-se da presença do
Senhor Deus entre as árvores do jardim. Mas o Senhor Deus chamou o homem,
perguntando: ‘Onde está você?’”
Se Eva estivesse viva hoje,
provavelmente diria que teve “boa intenção” ao dar a maça ao seu marido,
todavia, vemos o que esse simples ato gerou: exclusão do paraíso. Igualmente, percebemos a boa
intenção de Uzá quando tentou segurar a arca para que ela não caísse no chão, porém, no caso dele, ele foi instantaneamente fulminado e morto.
No fundo sabemos o quanto de
impureza ainda há dentro de nós e também o quanto a atitude que estamos prestes a
cometer é errada aos olhos de Deus, mas caímos na velha história de que “Deus
sempre perdoa” ou vivemos apenas o versículo que diz que “as misericórdias do
Senhor duram para sempre”.
Infelizmente hoje eu te falo: não
existe apenas a graça, mas também o juízo! O mundo cristão não é feito apenas
de pessoas bem intencionadas em transmitir esse evangelho, mas que elas devem estar dispostas e preparadas para pagar o preço da renúncia e se santificar.
Deus é amor, paz, misericórdia,
bondade, santo, mas o Senhor também é juízo. Aliás, com a morte de Uzá, todos
ao seu redor ficaram tomados pelo medo de Deus e também medo de morrerem por
tocar no que é santo.
Antigamente as pessoas literalmente
morriam e por isso as demais se encarceravam no medo de Deus, mas hoje em dia,
como Deus não fulmina mais as pessoas como antes, os cristãos abusam dessa
graça e, o que é o pior de tudo, sem temer as consequências.
Não podemos levar tudo na brincadeira, nem termo "medo" de Deus, isso na concepção de "medo" que temos hoje, mas considerar Deus acima de tudo e de todos!
Não podemos levar tudo na brincadeira, nem termo "medo" de Deus, isso na concepção de "medo" que temos hoje, mas considerar Deus acima de tudo e de todos!
Finalizo perguntando: Você tem agido
apenas impulsionado por boas intenções ou realmente tem SEGUIDO a Jesus? Você
tem “tocado” nas coisas santas de Deus, mesmo estando completamente impuro?
Que possamos buscar cada dia mais a
Cristo, sem “enrolação”, fazendo o que for preciso para seguir a vida com ele,
mesmo que isso resulte em uma mudança radical. Eu não sei você, mas eu não
quero mais “pisar” na graça ou pecar e tentar me esconder de Deus quando eu
perceber que estou “nua” perante o mundo inteiro.
“E se o meu
povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e
se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os
seus pecados, e sararei a sua terra.
(2 Crônicas 7:14)
(2 Crônicas 7:14)
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