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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

A LEI DE TALIÃO


“Façam todo o possível para viver em paz com todos”. (Romanos 12:18)
        
         Muitos já ouviram falar da expressão: “Olho por olho, dente por dente”. Esta expressão deriva do que chamamos “Lei de Talião”, extraída do antigo Código de Hamurabi.

         Bem, a minha intenção não é contar toda a história que envolve o código ou a lei, mas apenas informar que esta expressão corresponde à reciprocidade que a pena deveria ter com o crime praticado, como uma espécie de retaliação. Portanto, a punição deveria ser rigorosamente proporcional à conduta praticada e é sobre isso que falaremos hoje, pois o que aplicamos nos atuais dias é esta lei, porque quase SEMPRE “pagamos o mal com o mal”.

         Hoje eu não iria escrever, porque não havia chegado a uma convergência com Deus a despeito do que deveria ser escrito, no entanto, enquanto orava nesta madrugada e depois de muito clamar pelo Pai, Ele me deu a seguinte “chapuletada” retirada do Livro “Pão Diário” de 2012, correspondente ao dia 3 de janeiro:

PERDOE AS OFENSAS
        
         “Se alguém disse que você é inútil, não presta para nada, é um fraco e não tem capacidade para uma tarefa, ou qualquer outra expressão ofensiva, o que fazer? Nossa tendência humana é olhar para outro e retribuir as ofensas com palavras degradantes que o descrevam – ou ao menos expressem nossa raiva – e guardar no coração o que foi dito. Uma ofensa aqui, outra ali, e logo temos acumulada tanta amargura que não conseguimos mais nos relacionar com as pessoas. Porém, com certeza essa não é a atitude que Deus espera que tomemos. Ele sabe que guardar maus sentimentos só nos fará mal, então espera que perdoemos quem nos ofendeu. Se alguém falou palavras terríveis contra você, perdoe e entregue a situação para Deus.
         No texto de hoje, vemos nosso procedimento exemplar – como perdoar sem que o outro peça perdão e sem depender da dor que nos causou – pode levar pessoas a glorificar a Deus e até silenciar os insensatos. Precisamos tratar a todos com respeito e seguir o exemplo de Cristo que, insultado, não revidou – e ele estava sofrendo injustamente pelos pecados de toda a humanidade, inclusive dos ofensores, para que pelo sacrifício de sua vida tivéssemos perdão e acesso a Deus. No versículo 23 lemos que ele se entregou ao justo juiz, o Pai. Deus conhece nosso sofrimento e nos ‘vingará’ se este for seu propósito. Ele fará algo, em seu tempo e a seu modo.
         Em Romanos 12: 9-21, Paulo dá uma série de conselhos práticos para nossos relacionamentos: amar sinceramente, honrar e dedicar-se aos outros, abençoar os que nos perseguem, não retribuir o mal e buscar ter paz com todos. Portanto, façamos somente o bem – isso não nos tornará melhores nem concede vida eterna, mas melhorará nossos relacionamentos e agradará a Deus. – (Texto de Elias Torres da Silva)
FAÇA COMO JESUS: RETRIBUA O MAL COM O BEM! ”.

“Tendo o vosso viver honesto entre os gentios; para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, glorifiquem a Deus no dia da visitação, pelas boas obras que em vós observem.
Sujeitai-vos, pois, a toda a ordenação humana por amor do Senhor; quer ao rei, como superior;
Quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores, e para louvor dos que fazem o bem.
Porque assim é a vontade de Deus, que, fazendo bem, tapeis a boca à ignorância dos homens insensatos;
Como livres, e não tendo a liberdade por cobertura da malícia, mas como servos de Deus.
Honrai a todos. Amai a fraternidade. Temei a Deus. Honrai ao rei.
Vós, servos, sujeitai-vos com todo o temor aos senhores, não somente aos bons e humanos, mas também aos maus.
Porque é coisa agradável, que alguém, por causa da consciência para com Deus, sofra agravos, padecendo injustamente.
Porque, que glória será essa, se, pecando, sois esbofeteados e sofreis? Mas se, fazendo o bem, sois afligidos e o sofreis, isso é agradável a Deus.
Porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas.
O qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano.
O qual, quando o injuriavam, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente;
Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.
Porque éreis como ovelhas desgarradas; mas agora tendes voltado ao Pastor e Bispo das vossas almas.

(1 Pedro 2:12-25)

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